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Into equaciona fila e apresenta aumento de cirurgias à Justiça Federal

Mapeamento matemático formulado pelo Instituto e por especialistas da Engenharia de Produção da UFRJ foi fundamental para o desempenho.

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), órgão do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, equacionou a fila para cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e aumentou em 40% o número de cirurgias diárias neste ano. O resultado do primeiro semestre já foi apresentado à Justiça Federal, com a qual o Instituto fechou acordo para realizar 10,5 mil cirurgias ortopédicas em 2015 – no ano passado, foram 7.560. 

 

Houve uma média de 45 cirurgias/dia na primeira metade do ano, um recorde do Into – no ano passado, eram de 30 a 32/dia, em média. Ao todo, 36% delas foram de alta complexidade – cirurgias que demandam não apenas tempo prolongado de execução e de internação, como também alto nível de capacidade técnica.
O segredo desse desempenho reside no estudo formulado pelo Instituto com a Coordenação de Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ). Especialistas em Engenharia de Produção realizaram um mapeamento matemático para melhor ocupação das 21 salas de cirurgia do Into, aumento da rotatividade dos 321 leitos e análise criteriosa da fila de espera.
 
“Com o estudo, quantificamos o número e tipos de cirurgias que precisamos realizar diariamente, relacionando esses dados com a demanda de pacientes para cada um dos diferentes procedimentos cirúrgicos. Estamos priorizando as cirurgias para as quais a demanda do Into é maior, como as próteses de quadril e de joelho e as cirurgias de coluna”, ressalta o diretor geral do Into, João Matheus Guimarães.
 
MAPEAMENTO NA PRÁTICA – O Into adaptou na prática o modelo de produção, próprio do setor industrial, para tentar solucionar seu maior desafio: o tempo de espera para as cirurgias. O trabalho conjunto já dura um ano e possibilitou a formulação de um modelo próprio para o Instituto, que leva em conta quatro aspectos – número de pacientes que entram na fila a cada ano, número de cirurgias realizadas, número de pacientes que saem da fila anualmente e a capacidade estrutural do Into, que conta com 100 cirurgiões ortopédicos (entre os 544 médicos).
 
As 5.074 cirurgias na sede do Into no 1º semestre somam-se às outras 87 realizadas nos mutirões de especialistas do Instituto deslocados temporariamente para os estados do Acre e Rondônia, no Projeto Suporte. Ou seja, as cirurgias do Into chegaram a 5.161. No mesmo período, houve a entrada no sistema de novas 4.105 cirurgias que serão necessárias, isso porque a fila é dinâmica. O saldo, ainda assim, é positivo.
 
Há todos os dias a entrada de mais pacientes via Central de Regulação do Estado do Rio de Janeiro. A Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade também encaminha pessoas de outros estados. Nesse contexto, o estudo do Into com a COPPE/UFRJ prossegue agora com um novo objetivo: informar a cada paciente, no momento em que ingressar na fila, o tempo que precisará esperar para a cirurgia eletiva. A expectativa é propiciar maior transparência e que esse resultado já possa ser obtido em 2016.
 
“Não há uma fórmula mágica, é importante deixar bem claro, mas um esforço que envolve toda a área assistencial e cada pessoa que trabalha no Into para conseguir esse resultado”, acrescenta a coordenadora de Planejamento do Into, Germana Bahr, que comanda o estudo pela instituição. “Queremos diminuir para dois anos o tempo máximo de espera para procedimentos de maior demanda. É o tempo estimado atualmente em países como a Inglaterra e o Canadá”.
 

Houve uma média de 45 cirurgias/dia na primeira metade do ano, um recorde do Into – no ano passado, eram de 30 a 32/dia, em média. Ao todo, 36% delas foram de alta complexidade – cirurgias que demandam não apenas tempo prolongado de execução e de internação, como também alto nível de capacidade técnica.

 

O segredo desse desempenho reside no estudo formulado pelo Instituto com a Coordenação de Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ). Especialistas em Engenharia de Produção realizaram um mapeamento matemático para melhor ocupação das 21 salas de cirurgia do Into, aumento da rotatividade dos 321 leitos e análise criteriosa da fila de espera.

 

“Com o estudo, quantificamos o número e tipos de cirurgias que precisamos realizar diariamente, relacionando esses dados com a demanda de pacientes para cada um dos diferentes procedimentos cirúrgicos. Estamos priorizando as cirurgias para as quais a demanda do Into é maior, como as próteses de quadril e de joelho e as cirurgias de coluna”, ressalta o diretor geral do Into, João Matheus Guimarães.

 

MAPEAMENTO NA PRÁTICA – O Into adaptou na prática o modelo de produção, próprio do setor industrial, para tentar solucionar seu maior desafio: o tempo de espera para as cirurgias. O trabalho conjunto já dura um ano e possibilitou a formulação de um modelo próprio para o Instituto, que leva em conta quatro aspectos – número de pacientes que entram na fila a cada ano, número de cirurgias realizadas, número de pacientes que saem da fila anualmente e a capacidade estrutural do Into, que conta com 100 cirurgiões ortopédicos (entre os 544 médicos).

 

As 5.074 cirurgias na sede do Into no 1º semestre somam-se às outras 87 realizadas nos mutirões de especialistas do Instituto deslocados temporariamente para os estados do Acre e Rondônia, no Projeto Suporte. Ou seja, as cirurgias do Into chegaram a 5.161. No mesmo período, houve a entrada no sistema de novas 4.105 cirurgias que serão necessárias, isso porque a fila é dinâmica. O saldo, ainda assim, é positivo.

 

Há todos os dias a entrada de mais pacientes via Central de Regulação do Estado do Rio de Janeiro. A Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade também encaminha pessoas de outros estados. Nesse contexto, o estudo do Into com a COPPE/UFRJ prossegue agora com um novo objetivo: informar a cada paciente, no momento em que ingressar na fila, o tempo que precisará esperar para a cirurgia eletiva. A expectativa é propiciar maior transparência e que esse resultado já possa ser obtido em 2016.

 

“Não há uma fórmula mágica, é importante deixar bem claro, mas um esforço que envolve toda a área assistencial e cada pessoa que trabalha no Into para conseguir esse resultado”, acrescenta a coordenadora de Planejamento do Into, Germana Bahr, que comanda o estudo pela instituição. “Queremos diminuir para dois anos o tempo máximo de espera para procedimentos de maior demanda. É o tempo estimado atualmente em países como a Inglaterra e o Canadá”.

 

Assessoria de Imprensa

(21) 2134-5145

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