Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Área de Política Nacional de Humanização

Há uma década contribuindo para a prática humanizada do cuidado e das relações

 A Área de Política Nacional de Humanização (APNH) do Into, conhecida pelos funcionários do Instituto simplesmente como “Humanização”, completa seus primeiros dez anos em 2020. Em uma década, o setor se estruturou e disseminou práticas de humanização entre seus colaboradores e usuários.

Ainda hoje, o Into permanece como a única Instituição hospitalar pública que teve a iniciativa de criar uma área específica, responsável por desenvolver o olhar e a prática preconizados pela Política Nacional de Humanização, proposta pelo Ministério da Saúde.

A APNH nasceu com a missão de promover a implantação, a divulgação e o crescimento da cultura e dos valores da Política Nacional de Humanização. O olhar ampliado proposto por essa política norteia as estratégias e ações delineadas pela Área de Humanização, em parceria com as demais áreas e setores do Instituto. Contudo, dois projetos desenvolvidos unicamente pela APNH desde sua implantação merecem especial destaque: o Comitê de Reconforto Espiritual e Religioso (CRER) e a equipe do “Posso Ajudar”.

O Comitê de Reconforto Espiritual e Religioso – CRER, formado exclusivamente por voluntários, tem como objetivo prestar assistência e conforto espiritual, atuando diretamente com pacientes, familiares e trabalhadores do Into. “Somos responsáveis pela seleção, formação, educação continuada, acompanhamento e coordenação de 69 voluntários ativos que realizaram em 2019 mais de 4000 visitas” ressalta a psicóloga Fátima Alves, chefe da APNH.

O CRER oferece acolhimento às necessidades espirituais através da escuta diferenciada. “Atendemos a todos que necessitam de um suporte para o enfrentamento de suas necessidades. Para nós, não importa qual a crença ou orientação religiosa da pessoa. O importante é que a interação com os voluntários traga uma sensação de acolhimento e de amparo, que atenue o sofrimento e favoreça um enfrentamento adequado. O serviço oferecido busca atender às individualidades de cada pessoa. Há pacientes que querem ouvir palavras de conforto, outros desejam apenas ser ouvidos. Há ainda os que buscam simplesmente companhia para as orações. Cada sofrimento é único, e a forma de lidar com ele também”, explica Fátima.   

Já a equipe do “Posso Ajudar”, integrada por estudantes de nível médio da rede pública e do nível superior, recebe e orienta na porta de entrada, nos ambulatórios e demais setores a pacientes, familiares e visitantes.  “Esses jovens prestam um relevante trabalho no acolhimento e orientação dos usuários. Em contrapartida, vivenciam a humanização na prática e recebem palestras e treinamentos que desenvolvem valores e princípios básicos de cidadania, que os auxiliarão ao longo da vida. Somente em 2019, foram oferecidos vinte e três treinamentos e palestras aos estagiários de nível médio e superior ligados à Área de Humanização”, destaca a enfermeira Patrícia Galhardo, subchefe da área e supervisora do “Posso Ajudar”.

As ações desenvolvidas pela Equipe do “Posso Ajudar” contribuem para efetivar o acolhimento e dar celeridade ao processo de atendimento, evitando assim esperas desnecessárias na fila da porta de entrada do INTO. Estão em completa consonância com a diretriz de acolher com empatia e de forma resolutiva, presente na Política Nacional de Humanização.

             Política Nacional de Humanização (PNH) - Criada pelo Ministério da Saúde em 2003, atua em observância ao princípio da transversalidade, lançando mão de ferramentas e dispositivos para construir e reforçar redes e vínculos visando garantir a atenção integral e resolutiva do cuidado. Os valores que a norteiam são a autonomia, o protagonismo e a corresponsabilidade entre os sujeitos – usuários, trabalhadores e gestores - envolvidos no processo de cuidado em saúde.

 19/02/2020

 

Fim do conteúdo da página