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Into participa de projeto Saúde em nossas Mãos

O Into e mais 118 hospitais do SUS estão participando do projeto colaborativo do Ministério da Saúde - Melhorando a Segurança do Paciente em Larga escala no Brasil - Saúde em nossas Mãos

O INTO desde dezembro de 2017 está participando do Projeto Colaborativo Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil – Saúde em nossas Mãos, a iniciativa faz parte de uma parceria entre o Ministério da Saúde, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), com os hospitais de excelência Sociedade Israelita Albert Einstein, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital do Coração(HCor), Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. A iniciativa conta com apoio técnico do Institute for Healthcare Improvement, tem como objetivo implantar melhores praticas para redução das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em Unidades de Terapias Intensivas (UTI) de 119 Hospitais do Sistema Único de Saúde, entre eles o INTO. A meta é aumentar a segurança e diminuir as taxas de infecção relacionadas à assistência da saúde nos hospitais do SUS em 50% até 2020.

Os Hospitais de excelência foram convidados a unir suas expertises para elaborar em conjunto formas de inovar e desenvolver iniciativas que reduzam pela metade as seguintes infecções relacionadas às unidades de Terapias Intensivas: Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV), Infecção Primária da Corrente Sanguínea Laboratorialmente Confirmada (IPCSL) e Infecção do Trato Urinário Associada a Cateter Vesical (ITU-AC).

Os técnicos do Ministério da Saúde veem o “Saúde em Nossas Mãos” como uma provável mudança de comportamento relacionado à segurança do paciente, tendo por base um aprendizado de racionalidade, e que tem tudo pra fazer história na saúde publica brasileira. Os 119 hospitais durante todo o processo tem aprendido a se organizar em rede, a trabalhar uns com os outros, a ouvir, a inovar e a trocar experiências com seus pares, o que diminui as distancias territoriais enfrentadas pelo SUS.

Em um ano do projeto, os resultados iniciais registraram uma redução de aproximadamente 40% dos casos de infecção relacionadas à assistência à saúde (IRAS) nos 119 hospitais participantes da iniciativa. Isto significa que a meta de 30% estipulada para os 18 primeiros meses de projeto, que termina em junho de 2019, já foi superada no primeiro ano de implantação. Foram constatadas quedas nos três tipos de infecção hospitalar que abrangem o programa:47,7% nos casos de infecção do trato urinário associada a cateter vesical de demora (ITU-AC), 28,3% em infecção corrente sanguínea associada a cateter venoso central (IPCSL), e 27,9% em pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV). Até outubro de 2018, estima-se que 1715 infecções tenham sido evitadas nos hospitais participantes do projeto. Quando revertido em vidas salvas, esse número é de 558. Esses resultados podem ser ainda melhores se considerarmos os dispositivos não utilizados.

A expectativa do projeto é salvar 8.500 vidas e economizar R$ 1.2 bilhões ao evitar os desperdícios causados pela assistência dos pacientes que sofrem com as infecções hospitalares dentro das UTIs.

A partir de 2020 os hospitais com melhores resultados serão preparados e formarão novos grupos de trabalho, replicando o conhecimento adquirido durante a fase de implementação em outras UTIs a partir de 2021.

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