Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

V Jornada de Terapia Ocupacional

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) Jamil Haddad realizou nesta quinta-feira (08) a V Jornada de Terapia Ocupacional. O tema desse ano foi “Ocupação Humana: Do início ao fim o fazer da Terapia Ocupacional” e teve como objetivo expandir os conhecimentos na área.

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) Jamil Haddad realizou nesta quinta-feira (08) a V Jornada de Terapia Ocupacional. O tema desse ano foi “Ocupação Humana: Do início ao fim o fazer da Terapia Ocupacional” e teve como objetivo expandir os conhecimentos na área.

Ricardo Lopes, professor adjunto do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da UFRJ, fez a conferência de abertura sobre “Ocupação Humana”. A partir da sua experiência explicou o surgimento e a trajetória da terapia ocupacional.

Ele afirmou que a ocupação é a função primária da terapia ocupacional, e secundariamente visa reestabelecer a saúde, os direitos sociais, a cultura, a justiça, a equidade, a qualidade de vida e o bem-estar. “Terapeutas ocupacionais são agentes que promovem a participação de indivíduos e coletivos nas atividades da vida cotidiana, por isso precisam estudar com profundidade os modos com que as pessoas se ocupam”, ressaltou Lopes.  

A exposição seguinte foi sobre “Atividade em Terapia Ocupacional: Tradição, Força e Presença”, a partir do conhecimento da professora do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da UFRJ, Lisete Vaz.

A profissional falou da importância do trabalho em terapia ocupacional e das suas perspectivas para o futuro da profissão. “As perspectivas são o aumento numérico de profissionais terapeutas ocupacionais, a partir do movimento de expansão dos cursos de graduação em terapia ocupacional”.

Maria Luiza Lavrador, Terapeuta Ocupacional da subsecretaria da Pessoa com Deficiência, apresentou o tema “Cognição e as Atividades da vida diária” e ressaltou a importância da busca por intervenções que minimizem os agravos de pacientes portadores de déficit cognitivo e a prioridade no âmbito da saúde do idoso.

O prejuízo cognitivo para o indivíduo configura uma ameaça a sua autonomia e qualidade de vida. Segundo Maria Luiza, para seus familiares, representa preocupação e necessidade de fornecer cuidados. Para a sociedade, implica na ampliação dos custos em saúde e na urgência de desenvolvimento de estruturas sociais amparadoras. Nos últimos anos, a eficácia de diferentes intervenções tem sido avaliada e os estudos sugerem que a terapia para idosos apresenta resultados efetivos quanto ao desempenho cognitivo e qualidade de vida.

“O Impacto das Lesões traumáticas dos membros superiores no desempenho de papéis ocupacionais”, esse foi o tema da apresentação da Terapeuta Ocupacional do Into, Martha Lucas.

Segundo Martha, os indivíduos acometidos por lesões traumáticas de membros superiores submetidos a procedimentos cirúrgicos são, frequentemente, encaminhados a terapia ocupacional para reabilitação. O tratamento terapêutico ocupacional tem por objetivo principal promover maior funcionalidade e independência. “A atuação da terapia ocupacional considera diferentes tipos de ocupação, ligadas à saúde, ao bem estar e a autonomia do indivíduo”, disse ela ressaltando que, o conhecimento do impacto relacionado ao desempenho de papéis ocupacionais permite ao terapeuta ocupacional estabelecer objetivo e plano de tratamento para recuperar ou evitar que esses papéis sejam excluídos da vida cotidiana do indivíduo.

Em sua apresentação, sobre “Ocupação: A Essência da Terapia Ocupacional”, a Terapeuta Ocupacional do Into, Sandra Helena Lopes falou sobre o uso da ocupação na atividade humana como forma de tratamento, que caracteriza a essência da terapia ocupacional, por isso a importância de compreender a utilização da atividade humana em diferentes épocas, para poder entender as diversas características da profissão. “A atividade humana é o instrumento das ações dos terapeutas ocupacionais. Eu não entendo terapia ocupacional sem atividade”, observou Sandra. 

A primeira parte das exposições foi encerrada com a Mesa Redonda – O esporte e a Participação Social. Na programação da tarde ainda houve a apresentação “Ocupação no contexto da Criança Hospitalizada”, com a Terapeuta Ocupacional do Into, Michele Moreau, “Polidactilia Pré Axial da Mão”, com a Terapeuta Ocupacional do Into, Maria da Conceição Soares, “Estratégias para intervenção em ulcera pressão nas clinicas do HFB”, com Lúcia Maria Rosa, Terapeuta Ocupacional do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB – RJ), “Abordagem Geriátrica”, com Renato Harley, Cirurgião de Mão do Into e “Abordagem Geriátrica”, com Yolanda Moreira, professora de Geriatria da UFF-RJ.

Fim do conteúdo da página